Ainda na aula das esculturas, uma aluna reclamou que a estátua não passou na fileira em que ela estava sentada, provocando o comentário imediato de Mary Lafer:

- Mas logo a Afrodite? Afrodite é quase Santo Antônio! Passem bastante a mão nela.

Em uma das tradições marylaferianas, a musa trouxe diversas esculturas, que ela adquiriu em suas viagens pelo mundo. Ao mostrar a estátua de Afrodite, comentou:

- Eu acho lindo o formato do corpo da Afrodite nessa escultura. Ela é muito bonita mesmo. Mas esse umbigo não é dela. Esse umbigo foi meu filho que fez.

Depois das risadas gerais, uma aluna diz:

- Ah, professora, mas estava faltando um umbigo mesmo.

E ela:

- Não na minha Afrodite!

Momento diarinho (desculpem, leitores, mas preciso dividir o momento):

Ontem, pedi para a musa autografar meu livro "Os Trabalhos e os Dias". E ela, respondeu: "Claro, com muito prazer".

E escreveu no meu exemplar: Ariett, para que continue esses trabalhos nesses dias. Abraços, Mary.

Não é fofa?

Comentando a teoria das cinco raças, do livro "Os Trabalhos e os Dias", traduzido pela musa:

- O que vocês podem me dizer sobre a raça de ferro? - pergunta Mary Lafer.
- São os que só se ferram - responde um aluno.
- Grande definição! Acho até que vou incluir na próxima edição do livro. E eu te dou uma nota de rodapé.

Se você também tem histórias sobre a Musa, está convidado a participar do site. Deixe um comentário e eu entro em contato.

E na prova de ontem:

- Vocês sabem que tem um dispositivo na carteira, né? Quem colar é automaticamente ejetado e vem parar aqui na frente.

Gargalhadas gerais

- Bom, agora eu preciso sair da sala para buscar uma folha. Mas lembrem-se do dispositivo! - ressalta a Musa antes de sair.

Ela sai e, dez minutos depois, volta, tomando um sorvete.

Como de costume, Mary pediu para um aluno ler o texto:

- Você! Como é mesmo seu nome? Rodrigo?
- Não, professora. Antonio.
- Bom, eu tentei.

E, antes de Antonio/Rodrigo começar a ler, a classe está em polvorosa.

- Silêncio - pede a Musa. E todo mundo fica quieto. - Mas você não, Antonio, você pode falar.

Mary entra na sala e lê a frase "I S2 Mary Lafer" escrita na lousa. Mas não comenta nada, só sorri. No meio da aula, quando precisa escrever algo na lousa, ela diz, dramaticamente:

- À pessoa que escreveu, eu agradeço, mas peço desculpa, porque vou ter de apagar.

Pheeeena!

Mais uma da Musa:

- As Nereidas podem assumir várias formas. Podem se transformar em leão, chama ardente, pássaro, peixe, lula. Mas lula do mar, não Lula do Brasil.

Na aula sobre a Ilíada, conta a Musa:

- ... cabe ao comandante dos Aqueus, Agamêmnon uma moça chamada Criseida, filha de Crises. À Aquiles, é entregue outra bela jovem, Briseida... Parece dupla sertaneja, né? Criseida e Briseida.

- Mas havia alguma relação entre elas, professora?

- Não, não, elas só cantavam juntas.

Ao entrar na sala de aula:

- Alguém sabe a origem da expressão "com o pé nas costas"?

Ninguém se manifesta, até que um aluno pergunta:

- Qual é a origem, professora?

- Eu também não sei! Perguntei porque achei que alguém soubesse de onde vem. Acho essa expressão tão sem sentido...